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bell hooks me ensinou a amar, transgredir, erguer a voz e celebrar o meu corpo
Há coisas que só o ato de se sentar em uma cadeira de cabeleireira aos 13 anos de idade com o formol fritando seu couro cabeludo e matando a estrutura dos fios cacheados para “amansar” esses fios ensina. Talvez seja a voz da cabeleireira dizendo que “ser bonita dói” ou que “a dor vai valer a pena quando o cabelo deixar de ser armado” num timbre doce que ensine que o valor de uma menina negra está atrelado ao volume de seus cabelos e do quão “arrumada” ela se apresenta.
Leia mais (12/15/2021 – 21h40)
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