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Tinhorão era de dar inveja
Aconteceu algumas vezes nos últimos dez anos. A trabalho em São Paulo, vasculhando os sebos da praça João Mendes em busca de literatura brasileira do começo do século 20, vinha-me a voz de um vendedor dizendo: “Oi, Ruy! Encontrou alguma coisa? Sabe quem acabou de sair daqui e estava consultando justamente essas prateleiras? O Tinhorão!”. Pronto. Com isso, eu podia tirar o cavalo da chuva -sabia que, se houvesse ali alguma coisa interessante, José Ramos Tinhorão já a teria capturado. Só me restava esperar que o que ele descobrira viesse à tona em algum de seus incríveis livros sobre a cultura popular brasileira.
Leia mais (08/04/2021 – 23h15)
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