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A língua do presidente
Jair Bolsonaro produziu disparates, alguns criminosos, em escala industrial: de “não sou coveiro”, menosprezando mortes em meio a uma pandemia, a “ela queria dar o furo”, comentário de duplo sentido para agredir Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha.
Dilma Rousseff também tinha a língua solta, com falas que causavam constrangimento na audiência pelo aspecto nonsense e por comicidade involuntária. Como esquecer a tentativa de exaltar o feminismo -que, na verdade, só expôs ignorância- ao cunhar “mulheres sapiens”?
Não à toa, é fácil sentir saudades das mesóclises de Michel Temer.
Lula também segue a tradição de verborragia abilolada aliada à megalomania. Afinal, é preciso boa dose de pedantismo para afirmar peremptoriamente que “os livros de economia estão superados”.
Leia mais (04/09/2023 – 20h00)