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Rondônia, domingo, 26 de janeiro de 2025.

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A língua do presidente

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Assim como o peixe do provérbio, chefes de Estado morrem pela boca. No Brasil, estamos acostumados a mandatários proferindo impropérios, seja na forma ou no conteúdo.

Jair Bolsonaro produziu disparates, alguns criminosos, em escala industrial: de “não sou coveiro”, menosprezando mortes em meio a uma pandemia, a “ela queria dar o furo”, comentário de duplo sentido para agredir Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha.

Dilma Rousseff também tinha a língua solta, com falas que causavam constrangimento na audiência pelo aspecto nonsense e por comicidade involuntária. Como esquecer a tentativa de exaltar o feminismo -que, na verdade, só expôs ignorância- ao cunhar “mulheres sapiens”?

Não à toa, é fácil sentir saudades das mesóclises de Michel Temer.

Lula também segue a tradição de verborragia abilolada aliada à megalomania. Afinal, é preciso boa dose de pedantismo para afirmar peremptoriamente que “os livros de economia estão superados”.
Leia mais (04/09/2023 – 20h00)

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