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De catástrofe em catástrofe, ao pobre tudo, menos a própria vida
Ao pobre tudo, menos a vida digna. Se olha para o céu, buscando alguma resposta para as infinitas questões que desenham os traços de seus flagelos, cai um pé d’água para lavar suas feridas. Fosse a chuva uma condição da sobrevivência, como é, principalmente na memória daqueles que beberam poeira da seca na infância agreste, ao pobre tudo seria uma bênção. Só que o que reservaram a ele foi a falta de um lugar seguro, de um chão firme, de uma casa, de condições mínimas para morar e fazer moradia, de uma saída. Encurralado, a ele se reservou tudo, toda a água, lama, desespero, menos a chance de viver e chover sem medo.
Leia mais (02/28/2023 – 20h43)
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