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A vida dos bichos das periferias em tempos mais brutos
No ponto de ônibus, estirado no chão, queimava feito carcaça no cangaço. Estava mais para comida de carcará do que para Dourado de Lampião. Os ossos disputavam com o sol o que sobrava de pele. Jamais imaginaria que no caminho da morte teria início toda uma vida. Simba tinha cor de leão, mas era cachorro. Seu ouro derreteu no calor urbano da vila sem muita árvore e se revelou caramelo. Um ser doce.
Leia mais (09/26/2023 – 23h13)
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